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sábado, 12 de dezembro de 2015

Querida

- Te olho nos olhos e você reclama Que te olho muito profundamente.  Desculpa, Tudo que vivi foi profundamente... Eu te ensinei quem sou... E você foi me tirando... Os espaços entre os abraços, Guarda-me apenas uma fresta.  Eu que sempre fui livre, Não importava o que os outros dissessem.  Até onde posso ir para te resgatar?  Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade... De me inventar de novo.  Desculpa...se te olho profundamente, Rente à pele... A ponto de ver seus ancestrais... Nos seus traços.  A ponto de ver a estrada... Muito antes dos seus passos.  Eu não vou separar as minhas vitórias Dos meus fracassos!  Eu não vou renunciar a mim;  Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser Vibrante, errante, sujo, livre, quente.  Eu quero estar viva e permanecer Te olhando profundamente."

- Ana Carolina

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

24/12/2014

O cômodo está vazio
À noite não tenho mais calafrio
O travesseiro disfarça tua falta
Ainda tento fugir das tuas lembranças
Mas esqueceu de levar meu coração em tua mudança.
Tua andança um dia cansa, e quando achar outro leito pra deitar, vai procurar meu cheiro, minha pele, meus dedos à te tocar.
Só restarão lembranças pra te afagar.
Não mais serei escrava de sentimentos que em mim morada quiz alojar.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Querubins

Não quero me amarrar
Chega de ilusão
Das tripas bombeia o coração
Fico em meio à alegria e a solidão
Só carinho basta
Não pense que terás mas que a mim
Carinho e gratidão
De começo à continuação
afim de começar sem pressa do fim

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Enilorac

Eu to no chão, em cacos espalhados
Cheios de lágrimas e desolação
Deixei me  enganar pelo teu olhar
De cigana oblíqua dissimulada
Modelo que anda e agracia com seu rebolar, de pernas compridas, franzinas
Lindas de se admirar.
Mais uma vez solidão
Abri o coração, pra me estilhaçar no chão
Em cacos retalhos, e mais uma nova solidão.
As manhãs não terão o riso, meu olhar não mais terá o brilho, quando teu charme anunciar o ambiente hostil que se embelezava quando ela passeava,  será sem cor e frio, já Causa calafrio de pensar em não mais te encontrar.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Depois do luar

O beijo que falta é mesmo que acalma
É beijo de corpo, da alma
É o beijo que brota e se espalha
É beijo da chama é o beijo d'agua
É o que provoca
É o que relaxa
A saudade a fome a vontade
De manter a vontade da veracidade que é te beijar.
Eu sonho, doce. Que não quero acordar.
Me afogo lentamente, sonhando em este sonho realizar, você vem ou vou aí te beijar?!

terça-feira, 30 de junho de 2015

Do mesmo batente

Bastou alguns segundos pra me paralisar e fez todo o meu em transe pairar.
Só via teus olhos e som do teu respirar
E me fez faltar o ar, gelei, tremi, de pernas bambas permaneci.
Por mais 3/4 segundos até cair por mim.
Foram ás frações de tempo mais incríveis, inesquecíveis...
que guardarei em mente o doce do teu feitiço eloquente, que parou o corpo e a mente somente ao te encarar, frente a frente.

sábado, 13 de junho de 2015

O olho

O olho que sangra é o mesmo que se abrilhanta com sua imagem projetada, e chora a tua presença de ausência ensaiada.
Que almeja todo dia a sua chegada, e malmente se controla ao te ver partir.
Sem saber o por quê, mas sente muito sentir. Sem saber se é de você pra mim. A carência tomou me como eloquência, de alta freqüência à me transformar.
Na paciência, na paz da calma, do nó de cabelo
Do doce da esquina, feito só pra te agradar.
Que os olhos que vêem brisa boa vinda do mar, não opte pela tempestade para novamente se entregar. Que cega, de coisas boas se empodera, mas a ruga da preocupação existe em brotar. Deixar à deixa, que é desejar. Olhar e querer, aquilo que quase sempre não se pode ter.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Prece

Na vida nem tudo é do jeito que se quer
Alguns lutam, outros apelam pela fé
No início o café, no fim soro e cafuné
Do riso ao choro, se perde no paraíso do caos
Procurar esconderijo
Seguir em frente, encorajar!
De onde tirar força pra continuar?
Minha senhora da boa morte, faça me o favor
de me acalentar das lembranças o cheiro e da esperança de um dia não mais chorar
A perda da peça que em mim resolveu se encaixar.
Será mas um fim de um início que terei de começar.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A.a

Então disseram que estou com saudade.
Eu desacordo dizendo que faltou afinidade.
As vezes o papo e a aparência não ajudam a melhorar a essência.
Preciso de uma boa saliência.
Não é sentimental, apenas corporal.
Extinto até de animal.
Preciso de algo tanto quanto fatal, pra livrar de mim passado menosprezado e imparcial
Quem diria, te ensinei do pecado o sabor mais doce e o mais amargo.
Sem honra, sem displicência, desprezo é que me resta à vossa existência.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Será

E essa droga de sentimento que brotou?!
Que floresceu, mas não deu fruto
Que faço agora desse mundo
Sem cor, sem cheiro, se rumo
Vivo por aí tentando te apagar de mim
Teus carinhos se fez em mim morada
Cheguei tarde, pouco mais da madrugada.
O teu carcere fez o erro de nos separar
A tua vida tão eloqüente quanto a minha
Fez de mim prisioneira por te gostar
O tempo e a verdade por fim me faça te superar,
Que eu te esqueça ou te ame,
seja o deus cauteloso, já não suporto esperar.

Dedico, Basttos.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Lollipop

Tem os trejeitos de menina mulher
Experiente e sabia sabe o que quer
Inteligente e atraente, sabe provocar
No trabalho é prestativa, odeia vacilar
Ela não cede não quer se entregar
Eu não resisto, e coro
quando nos olhos ela resolve me olhar.
Pequena e frágil
Violenta e volátil
É o que é sem pestanejar

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Marionete

As pessoas que te gostam,
já não se importam mais
As expectativas já foram extintas,
A peçonha que destila, hoje arde teus pulmões
Acha que movido pela paixão
Mas o fingimento só te atraí confusão
Eu serena, sedenta aguardo teu escorregão
A fama defama  o clã e as pessoas que o ama
Quebra logo a cara e desencanta
Essa porra ta longe de te fazer bem.
Quando quiseres colo não mais o terei.
Vou rir de canto de boca e dizer: Eu avisei!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Não sei

Se é saudade eu não sei,
A sua boca eu nunca beijei
O teu corpo eu nunca toquei
A tua alma já me cativou
O coração não assume que quer o meu amor
Eu que não sei o que é
Saudade do que será
Do que nunca pertenceu
Nem sei se é saudade.

sábado, 2 de maio de 2015

A chuva

À sua espera, eu da janela sentinela
Aguardo pelo frescor dela
É quando baixo a guarda, e me disperso
Com a goteira me estresso.
Mas para falar bem, fiz estes versos
Tão loucos, controversos.
Eu gosto é do seu soar em telhas, em madeiras ou no concreto a molhar.
Caia chuva, e se faça brotar.
A rua, a lua, a beira do mar
Me molhe, não olhe. Estou à te olhar.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ariel

Então teria, a sua magia o dom de cativar.
Eu lembrava dos trejeitos, do cabelo vermelho,
E do então branco, all star.
Eu lembrava do riso sedutor, das faces de cores, que sofria de amores, mas sofria somente por gostar, do sofrer!
Gostava da pele, macia. Tão limpa e íntima, que me encabulava só ao pensar em tocar.
A tristeza dava passagem aos risos, que me custaram lhe arrancar, me sentia bem. Mas não queria me apaixonar.
Querer não é poder, quem escolhe essas drogas de paixão?! Por favor troque-me este coração, pois só me trouxe solidão.
Bastava te encarar para corar-me teus requintes seduzentes causavam-me calafrios. Arrepios que nunca ousaram se acusar.
Fico de prosa frouxa, mas só em poder falar me alegra uma pequena parte do meu grande gostar.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Rotina

Do café amargo, do cigarro o último trago
Cada esquina é uma paixão que me esbarro
Uma hora eu canse novamente de procurar.
E quando encontrar, dure. Mais que alguns minutos, mais que algumas horas, mais que algumas noites de luar.
Sereno, tranquilo e vadio. Um amor não tanto escorregadio, que alguém saiba enfim ficar.
Por que farta de cicatrizes e desencantos, prefiro eu, atirarar-me em algum canto frio e longe de todos  os males que me causam arrepios.
Este freezoom que estremece o corpo, e me entorpece uma hora não mais fará nem calafrio.
Um dia da loira, da pequena outro da morena, a bela que me tomas estás a centenas de milhas, num outro lugar.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Com fé

Bebo mais um gole, desse café gelado, amargo!
A segunda é tão pesada quanto o fardo,
Dessa vida vadia, tirania!
Nem tudo é flores e alegria.
Cadê a maravilha que é ser independente, se o coração cria dependências de múltiplas falências dos seres que resolvi gostar?
De que adianta esse mundo de fantasias se sua real alegria é comigo estar?!
Vai vendo neguinha, quando não mais estar, não venha me procurar.
Ah o café, como dizem por aí... Assim como o amor, não presta frio. Com fé eu vou, ela não costuma falhar, o gosto que tenho é o desgosto que me faz saborear.

domingo, 5 de abril de 2015

Acaso

Eu sei que os corações ainda choram as saudades as lembranças e a realidade.
Sei que o que foi nunca mais será, e se o acaso acontecer, vou estar de pé mais uma vez, pra dizer: eu avisei.
Não adianta se precipitar, os cavalos vão sempre guiar as carroças, os caminhos e as rotas... Estes já estão escritos! e o que não nos matar nos deixarão mais fortes.
Nossa atração eu curo com distância, já a saudade, pouco a pouco nada se faz mais necessidade.
Os sonhos e a história é e sempre será a mesma, mas os coadjuvantes... Esses são meros participantes. Primeiro eu, segundo eu, terceiro eu de novo.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Ue

Eu não sou isso.
Sou encrenca maior que um abismo
Sou furacão de paz e silêncio
Derrubo tudo que não me faz provento.
Sou a calmaria do relento, mas posso ser teu pior tormento! Pensamentos.
E vós que sóis sedenta por meus momentos, faço daqueles bons tempos, lembranças de um doce veneno.
Quero ser a brisa boa que paira sob tua lagoa, moça de vida boa, não queira à mim tuas melhores canções.
Sou um disco velho, que arranha aquele teu preferido refrão pra não ter que ficar presa em sentimentos no teu coração.

sexta-feira, 27 de março de 2015

.

Na mesa do bar.  Que eu encontro os amigos, decapto os inimigos. E os meios termos?! Não merecem ser citados.
É na mesa do bar que os lamentos caem por terra, que o reverso se vira de forma certa e as tristezas desfazem as quimeras.
Que o tempo me leve os amores, as dores, mais nunca os amigos fieis colaboradores da minha ressaca de vida.
Entorna o caldo, o álcool e o bom papo, felicidade em copo cheio, transborda d'alma amores do peito. O garçom não é nenhum leigo, esse texto não é o ultimo nem será o primeiro, de uma mesa de bar.

terça-feira, 24 de março de 2015

Hoje

O que resta, é teu cheiro doce.
Que ao chegar do trabalho, me invadem as narinas os pensamentos, meu coração.
Um querer descontente, com medo de machucar a gente, vou tentando lhe alertar sobre minhas alusões.
Não quero que se engane, com minha carência, minha decência é intermitente, assim como as sofrências de minhas ilusões.
Vamos de calma em calma, preparando o corpo e alma, pra não sofrer em vão.

Vou embebedar tua cede, enquanto acalenta meu coração, tuas palavras sensatas não condizem com o pulsar de tua emoção. 

Vai vendo menina, eu é não presto não!


quinta-feira, 19 de março de 2015

A poeira

Ela ainda está em todo lugar.
Em todos os cantos, na sala de estar.
Suja, imunda, sombria e importunas.
Dos móveis ao chão, em todas as lacunas.
A sua fineza e destreza afeta o aconchego do lar. Pode vir, arrumei com destreza as incertezas, pus à tona todas as impurezas pra melhor te receber. Você!
É meu, só meu. Eu o chamo de lar.
Pode entrar!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Confira o Tweet de @umataldejoana: https://twitter.com/umataldejoana/status/575821061784211457?s=09

segunda-feira, 9 de março de 2015

Agora

Nada mais importa, o que tenho de tonta tenho de torta.
Ser feliz é o que importa, já aguento mais esperar, quero sentir tua pele, teu beijo,  provar esse teu doce desejo de menina mulher!
Quero paz e calma pra não me precipitar e arriscar tudo mais uma vez.
É inevitável não ceder, pois um coração vazio tende a se enganar na mesma facilidade em que o céu reflete o mar. Imensidão distintas, unidas de forma singular.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Se não fosse, não seria, eu.

Eu e essa mania de gostar do difícil, do caro, nada está de bom grado.
Coisas fáceis não me agradam, nem me prendem à nada.
A recompensa de todo o esforço é gratificante.
Eu que não sou mais confiante, deixei de esperar.
Não vou mais chorar, não vou desesperar.
Desistir é uma palavra que não existe em meu vocabulário. Mas meu diário já está cansado d'eu tanto rabiscar.
Meus planos em vida estão prestes à decolar.
Mas o coração maltratado, remendado de pedaços, de vidas que por ele resolveram passar e levar parte do que restou.
Não quero nada demais não.
Algumas velas, um colchão, um amor e som do vento embalando os sentimentos bons.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Uma hora


Uma hora cansa de esperar
Uma hora eu fico pensando en não pensar
Uma hora queria não precisar
Uma hora eu fico querendo te amar
Uma cara eu canso de tentar.
Uma hora eu encontre alguém,
Que faça juz, e não a hora passar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Relógio

Tenho fome de tu, desejo
De tudo que se assemelha goiabada no queijo.
Peço um pouco mais que um beijo.
Umas horas de paz, é o que almejo.
Quero som de luar, luz de anoitecer
Quero tempos com você, não só uma noite de prazer.
Quero chuva, quero sol, quero mar à me banhar
Quero você meu desdém, se deixa levar.
Minutos que sejam, me deixa te tocar.
Me toma, na lona, me rendo ao teu altar.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Telas e elas - AnaCarolina

Paquero ela, ela dança Peggy Lee Sem luz nenhuma acendo um Free Quando eu a vi, vi muito mais do que eu queria enxergar Que amor é esse que bateu em mim? Na parede um quadro falso de Klimt Quem dera ela toda em mim a se tocar Rompendo o teto todo, a telha e o luar Quando me despi, rompi minha paz De tudo sou capaz Que amor é esse que me causa um nó? Da parede roubaram um Miró Pernas, pés, cabelos, peitos lindos que doem a íris Meu erro, minha escravidão, meu violão, meu Ramirez Eu não quero mais viver assim Eu não quero mais viver assim Ela pensa que me engana, deixo ela pensar Daí não dura uma semana ela já quer voltar Não só aceito e ainda me enfeito Troco a fronha e o lençol Que amor é esse que irrompe o mar? Na parede um traço Renoir Quem dera ela e mais duas pra misturar A força que nos prende e solta faz delirar Quando eu chorei, perdi e ganhei E agora quem eu sou? Que amor é esse que me faz querer? Na parede um autêntico Monet Bordô, carmim, magenta, cerúleo, azul Ciúme, desejo, medo, fogo, belo visu Eu não quero mais viver assim Eu não quero mais viver assim

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Solitário

Me ergue, me carregue me bebe
Me mata com tanto desdém.
Me ama na cama na lama, me faz teu refém
Me toca com o olho, me deixa louco por você
Me enche de amor, me cura da dor, daquela que nunca soube de que vale o amor.
Sou eu jovem soberano, do mundo um mero ator
De cenas sofridas, me arrasto de medina em medina, por te querer.
Você me esnoba, fria. Dissimulada e um tanto vazia. Me deixa te amar?

Ariel II

O                                   
''A primeira vez que a vi, impliquei com a cor do cabelo... Era vermelho!
Depois eu entortei o nariz.''                
A marra e o ar de serenidade, era algo que me encarava e ao mesmo tempo repelia.
Aos poucos começou a me olhar torto, observava tudo.
 E eu vendo tudo como um enigma. Me sentia instigada. Encantada pela beleza.
Mas o gênio forte dela isalava, me via em trejeitos. não seria, se não fosse algo tão perfeito.
Em mim, emanava curiosidade e vontade, até que a descontração pairou pelo ar e enfim, abristes á guarda. Conversamos brincamos... enfim encontrei a brecha que precisava.

24/01/2015

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

VACA

As tuas juras de amores não lhe satisfaz?
O posso fazer, se não me acrescenta eu deixo pra trás.
O rumo sem prumo tem gosto de quero mais.
Esperar a felicidade vinda de um outro alguém é a maior sacanagem.
Viva, me deixe viver.
Ser feliz, o importante e ter e reconhecer os que sempre correram ao teu lado sem pestanejar nem se prender ao passado, árduo!
E que fique por lá! Atrás, no cantinho. Em baixo do sofá!
Quero cor, quero som, quero tudo que há.
Se puder querer mais, quero alguém para verdadeiramente amar.
Não construir falsos sonhos, que vadias baratas possam estragar!

sábado, 31 de janeiro de 2015

?

Porque gostar das coisas mais difíceis?
Porque dificultar tudo o que for simples?!
Porque a facilidade é difícil de me agradar.
Continuo desbravando a vida, sem me desbravar.
Os planos, os caminhos de na nada valeriam se por tudo eu puder passar.
Alegria, dor, sono, rancor de que vale essa vida?
Tão importante assim é esse negócio de amor?!
Sigo de mansinho à passos desequilibrados, aloprado escangalhado.
Não mais favorável ao teu tempo,
ou o tempo de tudo, o futuro.
E sim ao meu rumo de mundo, onde Fantasio, construo e pretendo me firmar.
Meu só meu, se não fosse, não seria eu.
Essas histórias de Julieta e Romeu nunca me comoveu.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Águas passadas

As tuas máscaras não mais me enganam.
Pensa que estou à me importar, que arranjastes uma nova fulana pra se ajuntar?!
Me divirto nas suas apostas de juntar o que restou do passado pra formar um par.
Que dure e cure, assim não mais me incomodara. Sedenta por meu líquido, louca pra me assediar. O frenesi dos corpos estavam longes de se alinhar, me sinto livre, leve e de bem estar. Nunca jurei amores frufrus e status para me a mostrar.
Prefiro uma companhia numa tarde vazia. Ou apenas um filme largada no sofá. Prefiro mensagens noturnas, ligações importunas... Coisas assim realmente tendem à me encantar. Não quero provar pra ninguém do que gosto, do quero, do quiserem ser. Será.
Sou isso, aquilo e o que mais gostar.
Felicidade é um lema de um, de dois, talvez de um par. Besta é esperar de alguém algo que você            nunca pôde dar!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Ariel

Rezo pra quando nos encontrar
Nos embolar, trançar mão corpo cabeça e coração.
Que nada atrapalhe, e finde essa união.
Que dure segundos, Minutos, horas tremo só de imaginar.
Fico sonhando acordada, medindo, observando o seu desdenhar.
Me queira, à beira do abismo de tantas besteiras, só faz o meu sonho realizar?
Marrenta sereia me afoga no teu mar.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Um amor

Que suje, derrube, bagunçe o que há fora do lugar.
Que cure,  mas arrume tudo bem devagar.
Mude minhas certezas e incertezas sem pressa, sem titubear.
Uma noite inteira, meia hora que seja.
O importante é amar...
O torto, o sujo, o bagunçado que em mim está.
Não sou perfeita nem prometo mares de estrelas, uma bruta que aventureia lhes tem um colo macio para descansar.