Nada seria.

Eu aqui pensando. Achando que era noite
Tentando entender esse açoite que arde
Sem poder te ter, pertencer... Até mesmo merecer. Dentre tantas mestiças meu coração escolheu você.
Pequena travessa tonta e dissimulada quem pensa que engana a mulata de nadas terá seu querer.
Ela sorri. Finge que não vê.
Meu coração endurece. Resistindo e aos poucos se firmando em cinzas de um novo florescer. De rosas espinhentas um tanto sangrentas vou me arriscando em você.

Quem aguenta espera.

Uma nova era, quem sabe me espera. E eu no aguardo dela às vezes canso de esperar. A dor da cicatriz ainda me atormenta. Mas sem dores rotineiras as desavenças por fim cairá. Espero eu o amor me encontar Ou entrego meu coração ao primeiro ser que demonstra se preoucupar? Que atire primeira pedra o louco que nunca soube o que é Amar. E eu lhe mostro o infito conflito que existe entre a terra e o mar. Me afogar de lembranças, me embreagar em teu suor, na vida ninguém vive só menina sempre tem um amor à partilhar. De medina em medina encontrei no teu olhar algo que em rimas fica difícil de expressar.

Mais tarde

Mais tarde eu apareço.
Mais tarde eu sonho em ti virar do aveso. Mais tarde seria só o começo.
Ou o meu primeiro tropeço.
Não queria, mas te perteço.
Já não aguento orar pros terços
Não foi hoje, e não terá começo.
Rezando para quem sabe um dia enfim te esqueço.

Quem é Ela?

Será que essa menina é a tal Cinderela?! 

Que mesmo não estando com ela, ainda me resta sonhar?

É ela que anda como se estivesse numa passarela pronta pra me atacar?

É a diva menina que em meio à sonhos e desencontros se põe a dançar!

Levemente, sutilmente me ponho à Admirar. 

Teus encantos e tuas rimas que insistem em me desconcertar.

Desarranja meu peito que vibra ao invés de pulsar. 

Desencanto está por vir? Ou pretendes me fazer sorrir?

Só me resta aguardar, observar se for pra ser deixa rolar.

Princesa

Pequena seus trejeitos me deixam afoito, em desespero. Não sei o que queres e o que preferes, serei mais um que sonha com o teu amor em meio à Multidão. O copo vazio se faz conclusão: de que adianta beleza se quem resolve ou estraga tudo é O coração?! Não sei qual foi a magia, acredito que seja paixão. Assim que cansares de brincar devolva meu coração! Não tenho pressa nem mesmo razão. Quem em meio à Solidão entregaria o coração em tuas mãos?! Sou eu o principe da história ou o grande vilão?!

Tal qual

Dos primeiros, o segundo o mais derradeiro, certeiro, espalhou os meus pedaços pelo mundo inteiro.
E eu. Sem rumo sem prumo sem dinheiro.
Tentava organizar todo o meu palheiro. Pra te receber e aconchegar com todo meu chamego.
Tornou o verdadeiro pardieiro.  Com bagunça e brigas até pelo banheiro.
A casa era cor sentimento e coração.
Se tornou bagaço dor e solidão.
Desses males eu não sofro mais não.
Carrego os pedaços do meu peito à procura de um novo artesão. Que remende e molde os cacos pelo chão. Que eu não me mates em mais uma paixão.

Olhar

Hoje meus olhos clareiam você
ilumina e lhe entorpece de bem querer.
admiram e mede cada centímetro do teu teu ser ingênuo.
Os raios de sol que resplandecia à vossa pele agora dar o lugar ao sereno que obriga os belos olhos que brilham à opor-se  ao luar.
Freezom que cheira e sente sem poder provar o pecado profano que é desejar em ter, cobiçar.
Tua pele macia entranhada na minha
quem sabe um dia tudo possa se concretizar.
Encaro, me faço refém dos teus traços
me embaraço em teu caminhar
Que me hipnotiza ao trilhar o conjunto de imperfeições que me faz sonhar.

Mais uma vez

Mais uma vez volto à derramar
O copo que na mesa chega à Transbordar!
Coração vazio não sabe qual rumo tomar.
Por mais uma noite volto a me embreagar.
Derrama conhaque, e me encanta a garçonete que por ser uma linda dama é mais uma que escuta meus bêabás.
Mais palavras feridas e cicatrizes em sangue que resistem em se curar. Me traz a conta e uma ressaca boazinha pois não sei se vou aguentar. Afinal, me daria a honra de sua companhia? Essa noite vadia ta perto de acabar!

Alegria e não tristeza.

é um bem, postado sempre á mesa!
E eu me faço refaço, me destruo não é fácil
Dentre os medos trejeitos, odores e cheiros
nem tudo é perfeito, nem se fosse do seu jeito.
Me torna mais ágil dentro dessa imensidão do viver, 
de queixo erguido agora, novamente nem tõ nem menos contente, tô ainda muito carente mas
 só se sabe que sente a dor de ser '' a gente'' 
pois o ''nós'' poucos presentes linharam  o que seria prudente.
O sorriso não me sai do dente, felizmente distinguo o que ser, na frente de tanta gente.
Por fim mais uma barreira criada em meu coração, de gelo, não pretende se entregar a solidão.
Deque adianta frieza, a tristeza se faz nas suas bobeiras, quem sou eu, asem rumo nem bera
Mais uma que fica marcada, em sua lista de rancor.
Tô bem, nem pense em me ver na pior, lamento o passado mas meu futuro pretende ser bem melhor.

'' Um dia quem sabe''

Precisamos ser orgulhoso as vezes, precisamos ser forte e mesmo que machuque alguém precisamos fazer a coisa certa, porque depois pode ser pior, melhor fazer o que te faz feliz do que ficar infeliz o resto da vida fingindo ser feliz.
Queria tanto ser forte e orgulhoso toda hora, mas foi me machucando que aprendi que é horrível machucar os outros, é horrível ser ignorado, ser maltratado, ser segunda opção e ser deixado para trás e lembrado só quando precisam de mim.
Fiz tanta coisa por tanta gente, abri mão de tanta coisa, fiz coisas que seriam impossíveis de fazer para ver os outros feliz e no fim? me machuquei mais uma vez.
Prometi pra mim mesmo que nunca iria ser assim de novo e o que aconteceu? Eu fui, fui bobo e acreditei que poderia ter dado certo, acreditei que ia ser diferente, que ia acontecer coisas novas e acreditei que ia ser feliz, mas não passaram de expectativas.
Quero tentar ser forte, ser orgulhoso, não mal e nem ruim com as pessoas, mas as vezes elas interpretam errado e acham que eu sou uma pessoa ruim, mas só quero ser feliz e não quero ficar correndo atrás e nem implorando e insistindo no que não deu certo.
Quero uma vida normal e tranquila, sem que eu precise machucar alguém ou me machuque criando expectativas.
Não consigo ser diferente, só sei ser eu mesmo, mas um dia quem sabe eu aprendo a ser mais orgulhoso e pensar mais em mim.
Quem sabe um dia eu tome vergonha na cara e pare de insistir em quem não vale a pena.
Quem sabe um dia eu encontre alguém que mude alguns pensamentos meus e faça eu feliz como eu quero fazer alguém.
Ou quem sabe um dia eu aprenda a ficar sozinho e ver que vou ser mais feliz assim.

Autor: Wagner pereira

Lama (Luxúria)

Não, não dê mais tantas voltas não
Se chicoteia assim por qualquer perdão
Todo esse teatro não impressiona
Por maior que seja sua recompensa

Não se importe tanto assim
Com sua imagem decadente enfim
Nada adianta depois se lamentar
Por maior que seja sua displicência
Volta ou vai embora meu amor
Sem ameaças ensaiadas na frente do espelho
O caminho mais fácil
Nem sempre é melhor que o da dor

Dê uma chance pra vida te mostrar
Um jeito menos doloroso de se despedir
Não seja assim tão dura, com as palavras
Lave bem as suas mãos antes de se decidir
Tira essa lama das botas
Antes de me dar as costas

Não dê mais tantas voltas não
Se chicoteia assim por qualquer perdão
Todo esse teatro não impressiona
Por maior que seja sua recompensa

Não se importe tanto assim
Com sua imagem decadente enfim
Nada adianta depois se lamentar
Por menor que seja sua displicência

Volta ou vai embora meu amor
Sem ameaças ensaiadas na frente do espelho
O caminho mais fácil
Nem sempre é melhor que da dor

Dê uma chance pra vida te mostrar
Um jeito menos doloroso de se despedir
Não seja assim tão dura, com as palavras
Lave bem suas mãos antes de se decidir
Tira essa lama das botas
Antes de me dar as costas.

Não vou mais (Fresno)

Quantas vezes esperei até a música acabar
Pra perceber o que eu acabei de cantar
Sempre existia algo ali, eu tinha tanto pra falar
Mas você não me deu ouvidos

Eu ia te dizer que eu não vou mais
Correr atrás do que eu sei que eu já perdi
E antes de dizer 'tarde demais'
Eu quero te dizer: não volto mais aqui

Quantas vezes esperei até o dia começar?
Quantas vezes acordei sozinho no mesmo lugar?
Quantas vezes eu achei que alguma coisa ia mudar?
E eu fiquei sem nada...

Eu ia te dizer que eu não vou mais
Correr atrás do que eu sei que já perdi
E antes de dizer 'tarde demais'
Eu quero te dizer: não volto mais aqui

Eu já tentei, eu já quis desistir
Mas quando chega a noite eu não posso dormir
Pois quando fecho os olhos 
Nenhuma luz se apaga
Eu já tentei, eu cansei de gritar
Eu já fiz mais do que eu consigo aguentar

Eu já fiz mais do que eu consigo aguentar

E eu não vou mais
Correr atrás do que eu sei que já perdi
E antes de dizer 'tarde demais'
Eu quero te dizer que eu não volto mais aqui

(Eu já rezei pra tudo melhorar
Eu já pedi pra Deus pra ele me salvar
Mas quando abro os olhos
Não acredito em nada
Eu já morri, eu já quis te matar
Já fiz o que ninguém consegue suportar)

Não há nada pra acreditar.

Céu inferno

Viro mais uma página. 
Aquilo foi tudo, hoje já não representa quase  nada.
De tanto preferir partir, me rasga o peito deixar o cérebro proferir o que    se deixa e o que me tomo pra mim.
Mais uma  bagagem pesada deixada à beira da estrada.  O meu caminho já sei por onde traçar.
Um dia talvez, encontre alguém pra me aturar. Que ao invés de partir prefira ficar.
Pra enfrentar, superar e seguir com planos passados e melhorados para poder seguir junto.
Hoje o ninho está vazio. Assim como todo início se marca o fim.
Ainda que tente. Nada será novamente, o que queremos pra si.
Hoje o quarto está arrumado. Não tem mais seu bagunçado, não tem mais gosto de pecado. Não tem mais  seu néctar doce salgado.
O coração hoje chora acanhado. Com medo da dor, e do estupor que se é sofrer.

Doe tanto que me falta ar.

Trapos

Hoje recolho os meus cacos, tento e me refaço entorno de aço, pra me blindar desse sentimento profano tonto e desumano. Que se chama amor.

Cessou o calor, os beijos não tem mais o pavor de gosto singular.

Me farei de ingenua viverei o que vier á frente, deixarei de ser inocente, farei jus aos teus palavreados desem cabidos direcionados as minhas poucas conquistas, suadas, raladas, um tanto desenfreada.

Não me culpe de seus erros, muitos no qual tentei contornar, se a arvore nasce torta não tenho como á desempenar.

Tempo tenho de sobra. Não significa que tenho de desperdiçar. Continue a se enganar. 

No dia que cansar e resolver voltar, não estarei de prontidão pra te recepcionar. 

Um dia encontrarei alguém pra recolher meus trapos, dentro de um abraço apertado todo fim de tarde.

Hora

Agora é hora. De borrar as raras partes da nossa história que eu tinha o desvaneio de presenciar.
De ferir com palavras quem um dia lhe acolheu com carinho e fez com os braços um ninho para todos os problemas da tua carreria vadia de colecionar pulsadores de sangue para então os quebrar. Partir, rasgar, estilhaçar a morada de sonhos e caminhos que atreveram se juntar.
Aguenta tuas firidas. Pois às minhas já não sou capaz de suportar. Encontre a sua felicidade. Mas dentro das suas atuais entraves acho até difícil de cordializar.
A hora agora só se lamenta da estória que teve de presenciar. Tuas falsas palavras um dia deixarão de machucar. Até que um dia olharei pra traz e irei me lamentar o tempo que a hora deixou passar.

Porque tem que ser assim?

Aprender á gostar, se perder em si, 

se apaixonar...

Querer pra si o retorno desse lindo broto que dentro do meu seio começou a florar

Meu coração perverso persiste, ainda resiste ás raízes que teimam enroscar os cacos que por anos lutam para cicatrizar.

Curar um amor com outro é a pior doideira quem um frágil coração insiste em se curar.

Remendas profundas, ainda doídas as vastas feridas estão longe de se curar.

Daqui á um tempo tomarei um porre, e deixarei de me martirizar. 

Por teus encantos vadios e tuas falsas maneiras de amar.

"Porques"

Por quê tem Que ser assim.
Gostar e não querer o fim
Daquilo que te faz feliz
Por que as coisas injustas se tornam prioridades e as dores e verdades não mais essenciais.
Por que clamo por paz respeito e união
e dois corações que querem  ser a motivação que sustenta à esta relação.
De que vale o amor se a fadigas o repele e maltrata aquele que mal sabe a correlação de coerência e dissimulação.
Porque não há este que não sofra. 
Ou apenas decide existir ao invés de viver.

Refração

Então não peça que eu insista.  Persista,  e nunca desista.
Suas instâncias intoleram a minha arrogância.  Imperante à minha minha militância.  O que resta é abonancia do bem querer que se espanta, recua não mais avança,  não sabe ao certo se mesmo aqui onde quer chegar. Não se faz prova ou justiça as palavras que como navalhas lançadas ao peito meus sentimentos resolveu estraçalhar.
Reuno meus cacos. Imendo os tormentas que seja só um mal vento. Se for uma tempestade acho que não vou aguentar.

Desejo

Desejo que você tenha alguém para amar.
Que tenha alguém em quem confiar. Sem medo, dor ou receio.
Que lhe acalente. E que nunca deixe de te esquentar.
Nas noites sombrias, nas noites vazias. Na noite em que não aparecerá o luar.
Que esse amor perdure e que não lhe faça chorar.
Que possa enfim lhe dar o que eu não pude oferecer.
Quero teu bem, meu mal.

Chuvosa

Que chuva gostosa!
Me pega se enrosca
Não foge, se mostra
Depura e sufoca!
Me alimenta e esquenta
não demora
Apavora! Agarra! Devora!
Vem me ama, a noite aflora!

Pó

As pedras que hoje circundam meu coração se desfaz como areia
Não sei em que confusão me meti.
Mas só quero paz!
Calma em minha alma é pedir demais?
Quero um aconchego acompanhado de beijos pra me fazer cochilar.
Me livrar desse tormento que jurei um dia não passar.
Queimar a língua não é fácil.  O pior é ter que sentir na pele o que as lágrimas insistem em desaguar.

Finjimento

Então foge e descobre o que tanto quer,

se quer ser triste ou se fazer mulher,

teus floreios na voz não esconde a terça parte de suas infinidades

estarei a te esperar até não mais me agradar.

Quero sorrisos largos, abraços apertados.

Teu desconforto me incomoda, se não tá bom piora!

Eu tento, mudo reinvento, mas de nada vale palavras jogadas ao vento!

Vadia VII

Hoje é o teu aniversário, vivo eu como um pobre vigário
sentimento ordinário insiste em me martirizar,
Meus olhos doloridos e cansados, custam a presenciar essa tua beleza estonteante que ainda me faz delirar.
Meu corpo treme só de imaginar a sonorização do teu respirar.
De que vale os sentimentos se não podemos amar á quem o coração decide se entregar.
Me embolo em outros cobertores, me cubro de falsos amores, mais um ano e aqui fico só nos rumores
sem coragem até de me declarar.Cansei de deixar entre linhas o que não sabe se deve arriscar ou apagar da memória quem não valoriza, o que se pode ganhar ?

Vadia III

Como amar, se em nenhum instante ousamos em nos tocar.
Sem antes nos olhar, por contatos remotos, o som do seu respirar causou em mim um sensação estranha transformei-a em prazer.
Sem maior comunicação, bastávamos nos falar por rede social ou celular, as mãos suavam sem parar coração à descompassar pensamentos temiam em se embaraçar.
Meus olhos descontentes, se satisfaziam em olhar tuas fotos em perfis e publicações à divulgar.
Procurei sentido, um pouco de noção pra não perder as estribeiras, mas os sentimentos falaram mais alto, assim como se entregaram desesperadamente, se despedaçaram na mesma intensidade.
Que essa paixão descanse nas mais profundas fissuras feitas em meu coração.
Que tua contagiosidade não contamine e engane os mais puros e apaixonados corações quebrados que pelo caminho possa encontrar.
O meu foi mais um, um objeto descartado sem maior valorização apenas mais um no meio dos teus milhões de ilusões.

Meu bem meu mal

O que fazer se o outro lado pré dispõe a  não ouvir. Entender. Não eu me cansarei ao tentar dizer o que sinto já não implica mais nos labirintos que resolvi entrar.
Os teus braços me acalmam e ao mesmo tempo me atormenta. Sou eu imperfeita ingratidão.

Contento

Teus olhos inundaram de lágrimas
Não ouse a gastar tuas águas por conta dos meus passado mal resolvido.
De que adianta chorar o que se sabe que está perdido.
Não sentimento que cure o desprezo cultivado pelo erro do pecado que pensou ser algo no qual ainda não foi premeditado.
Uma paixão vadia encarcera feridas em supérflua cicatrizes.  De uma jovem aprendiz que então resolveu amar.
Amar o proibido. Amar o que mexia com seu libido. Amar o que estava longe de ser seu alívio.
Perdão anjo de asas meretrizes sou eu uma eterna aprendiz nesse encanto de desencantar. De que vale as palavras. Se em meus dias lhe provo que é contigo quem eu quero estar?
Mudei os rumos os prumos e todos os móveis de lugar não serei merecedora do teu apreço.  Mas penso que um dia talvez eu reconheça à que fim me ponho à tanta destreza.

Vadia V

Ainda que sofra por sua ausência
Sua presença já  não me fazia em essência
Tua indecisão ne afastou como criança que foge do bicho papão.
Corri à léguas de distâncias. Mas tuas substâncias penetravam meu ser.
Tentei fingir que esqueci, mas tuas curvas profanas ainda me causava calafrios.
Deito em outros braços pra aturar teus afagos e constante paradigma  que insiste em te permitir dentro de mim.

Vadia IV

Vai e desacredita daqueles que um dia tentaram te amar.
Acha fácil ganhar as pessoas e pouco valor lhes pode dar.
Vadia cigana, distorce e engana tua vida tirana não me surpreende. Quem perde em não reconhcer o que o amor que tenho a te oferecer e mero fetiche que mais logo tu trata de esquecer.

Disfarça

Então fique com teus falsos amores.
Crie seus tantos rumores.
Que um dia alguém lhe traga flores.
Mas que não seja para cobrir horrores, de promessas  rompidas.
Que tua felicidade vire então rotina.
Entregues novamente teus sentinentos ao primeiro que passa nesta esquina.
Sacode  a poeira dá a volta por cima.

Vadia ll

Hoje sabemos que somos complementos, que mesmo longe, os dois corpos ainda insistem em se atrair. Mesmo nunca se pertencendo.

Traindo nossos sentimentos os corações partidos se imendam com novas aventuras novas paixões, sabe-se lá se uma nova aventura ou não, decidimos então arriscar.

Nos entregar a outros que juras e promessas de amor nos proferem e dizem por aí o quão bem está para mostrar a si mesmo que tens em suas mãos algo que nunca foi seu ou lhe pertenceu.

Hoje nossos corpos malmente se comunicam, a casa caiu o rumo proferiu assim mesmo, lento, sangrento, decidiu então se arriscar.

Os passos que antes sonhavam em junto caminhar hoje se distanciam e não tem premissa de quando um dia possamos almejar isso denovo.

Os caminhos nos separa as vidas muitas surpresas nos retalha.

Que a felicidade que hoje habita em mim se faça presente a cada dia em que tocares outro corpo, que beijaste, que se entregastes, que a sua felicidade seja antes de tudo a mais importante prioridade agora, se não deu certo, quem sabe um dia possa dar.

Quero que esteja feliz e que teu novo coração nunca lhe faça sangrar!

Loira

De quê adianta tanta beleza, se tua pureza já não pertence mais a ti.
És lembrada por tuas curvas, suas falcatruas são famosas longe daqui.
Pra que lhe serve essa tua fama, tão profana onde não vejo fim.
Um alicerce forçado, frágil e inerte para os que preferem algo mais do que pecado.
Uma casca tirana e vazia, não expressam grandes alegrias, á não ser o pouco que vangloria por se mostrar.
Tua beleza não se põe á mesa, nem com toda destreza vai chegar ondes almeja.
Não só de atração vive a carne e nem é sempre que se tem a oportunidade de desfrutar do pão, Esse fruto de trabalho e esforço, que não preciso de falsos esboços e falsetes para se lançar. 
Uma mente sabia hoje em dia é valiosa pois a carne formosa tenta frustradamente se mstrar, arrogância em pessoa nunca chega onde quer chegar.

Liberta-te

Voa sem destino. Sem rumo dedinido.
Traça teu sonho lindo. E nunca deixe de voar.
Te encantas as árvores, as belas paisagens e o teu dominio e estar em qualquer lugar. É sentir sem se definhar. E correr pra longe sem se justificar.
Agora és livre, és alegre, és temível pois teus sonhos vão te guiar.
A alegria de sorrir contente, um prazeroso sorriso repeleto de dentes famintos e influentes sobe tua fome da felicidade.

Eu lll

Hoje sou eu quem decido o que devo fazer.
Hoje sou eu quem faço as regras
Hoje sou eu quem construo meu ninho.
Hoje sou eu que faço acontecer.
O passado não me pertence. Nem tão pouco me prendia.
Hoje a banda toca ao meu ritimo. Em meu caminhar com meu lento compasso quem sabe até bailar.
A música que me move me cerca e me completa agora é outra. Me movimenta esquenta se faz complementar.
Novos caminhos e traçados que por minha livre e espontânea ternura me arrisco em aventurar.
Quem sabe das minhas vitórias ou até mesmo tormentos sou eu que sempre segui o meus próprios pensamentos.

Uma dose

Só hoje vou tomar mais uma dose,

de paixão de ternura, emoção!

Pra esquentar meu nobre coração. Que farto se encontra dos traumas que encontra

 em uma qualquer canção.

Que desabrocha no peito uma rosa formosa que lhe espeta e consigo lhe mostra a lição.

A vida que boa de pecados e tentações vos mostra o quão bonito e perigoso

 é todo e qualquer tipo de atração.

Que a cachaça nunca deixe de queimar garganta a baixo, para que

 do mundo por algumas vezes me possa desligar.

Que alivie toda raiva e rancor para junto que com ao liquido gatilho não te leve ao fundo do poço.

Em questão de segundo tenho poder de todo o mundo, não mais que um ressaca um vida ressalva pela minha dose da velha cachaça.

Um cigarro como boa companhia, se esvaíra em cinzas e eu amanheço com mais uma sina de uma grande ressaca.

O que eu quero

Um canto pra me deitar, aconchegar, esquentar, pensar!
Um escuro pra me assustar, me prender, me superar!
Um colchão macio, não muito esguio que eu possa relaxar. Esparecer, desmontar!
Quero pele macia. Tua ou de qualquer vadia que possa apenas me acompanhar. Não quero palavras som ou poesias. Quero que esteja comigo para que eu possa recostar somente por estar.
Quero me desfazer dos pecados. Honrar os bucados de tretas e profecias no qual estive a participar.
Quero chorar rios e nele me afogar.
Em um novo caminho que às águas agora tendem a lapidar.

Transformação

O mar que hoje calmo e cinzento com pouco movimento transborda meus sentimentos.
Calmo. Tranquilo.  Não mais tão colorido
Há um tormento teu no qual me tem atingido. Ainda que esteja proximo do fim todo esse barulhento momento, estarei junto a ti diante qualquer acontecimento. Acalma-te! honestamente conseguiste tudo o que sempre almejou
Coisas ruins vão embora para que as boas possam vir. Te armas os sentimentos pois hoje em dia não se há mais respeito e sim tirânia daqueles que vos disse um dia amar e hoje pelas costas pretende te apunhalar.
Um tempinho ruim que mais dias menos dias, vai passar.
Há presunções de que isto irá sempre acontecer. Mas mesmo que um dia o sentimento não deixe de existir. O respeito entre ambos deve existir independente do rumo a seguir. Seja ela acompanhado ou sozinho.
Siga teu caminho.

Gostar

Até que assim admito gostar desse teu querer espantoso que chega a assustar. Me entrego de corpo e alma. Agora como parte do meu cômodo, você é a peça quw estava a faltar. Que seja longo ou breve. Mas que seja meu, seu... que seja nosso.
Que por fim resolvi em tuas mãos o rumo da história que devemos traçar. Tens o lápis e eu o espaço em branco qe deves riscar.  Que a borracha não tenha necessidade de se usar. Dos nossos traçados somos nós quem vamos rabiscar.
Vem chega mais o que era só meu hoje tem a cara do nosso lar.