Hoje recolho os meus cacos, tento e me refaço entorno de aço, pra me blindar desse sentimento profano tonto e desumano. Que se chama amor.
Cessou o calor, os beijos não tem mais o pavor de gosto singular.
Me farei de ingenua viverei o que vier á frente, deixarei de ser inocente, farei jus aos teus palavreados desem cabidos direcionados as minhas poucas conquistas, suadas, raladas, um tanto desenfreada.
Não me culpe de seus erros, muitos no qual tentei contornar, se a arvore nasce torta não tenho como á desempenar.
Tempo tenho de sobra. Não significa que tenho de desperdiçar. Continue a se enganar.
No dia que cansar e resolver voltar, não estarei de prontidão pra te recepcionar.
Um dia encontrarei alguém pra recolher meus trapos, dentro de um abraço apertado todo fim de tarde.
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