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sábado, 28 de setembro de 2013

Uma noite

Uma boêmia, cheia se boas companhias, eu você, conversa, desmanches, ansiedade.
Tudo estava programado, tu que pra frente eres, programou um dos melhores momentos de minha vida.
O nervosismo aparente, descomunal para você' que já experiente se deixou levar o consciente.
Eu,  bebidas fortes, coragem que não chega. Você olhos arregalados ansiosos, devoradores.
A sua querência é aparente, você' transcede demonstra, escreve.
Eu, observadora, nervosa, inexperiente. Temia essa noite tão quente. No qual você' fazia planos de demarcá -la.
Papo vai, papo vem. Chegam-se ao fim os assuntos. Os copos já secos. Cabeça rolando. Coragem* que é bom nada.
O traçado se aproxima. O você' quem determina, onde vamos parar.
Bar, pessoas, passos largos e rápidos. Eis que um letreiro azul, se destaca na escuridão. Sim o você' tinha em suas pretensões me ter em suas mãos, cabelos, cheiros.
Calafrios, sentimentos aflorados, olhos arregalados.
Uma quarto escuro, aparentemente pequeno, pintura criativa e todo seu redor, um universo esboçado, já descrevia todas as sensações.
O você' experiente, com nervosismo aparente, me assusta o eu, inocente, conveniente, que até então olhava os mínimos detalhes, com s olhos saindo das caixas, e coração no topo da garganta.
Carinhos, milícias, tentativas nem tão bem sucedidas.
Uma força superior retraía nossos corpos. Não nós deixava fluir, tentamos. Satisfazemos desejo, entre caricias, toques, beijos. A cabeça rodava, o eu que um pouco embriagada reclamava.
As doses encorajadas que não funcionavam, e fazia tudo rodar.
Mais calma e instantes, você' resolve se acalmar. Com carências conforma o meu eu. Que além de se frustrar, se questionada a todo momento, se era ali mesmo onde queria estar.
Dentre amaços, beijos molhados, corações acelerados, o amanhecer surge em outros tons, aspectos.
Chuva alegra o eu, traz o você' pra perto, e deixa rolar.
O você' mais tranquilo, então abre a guarda, e deixa o eu te alcançar, fussar, descobri.
Teus gemidos firmes, quentes, delirantes. Molhavam o eu só ao te escutar. Descobertas folias. Uma puta magia estava no ar. Corpos suados exaustos, entregues à amar, uma noite vadia, você' parecia não acreditar, mas tava explícito em teu olhar à  premissa dê se apaixonar. O eu, que por sua vez irônico, brinca questiona, toma pra si o você' e a faz de tudo esquecer.
Uma aventura sem igual, começou na mesa 31, acabou no quarto 308. O eu e o você' agora pertencentes, vibram "amor" e prazer.

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