Que chuva gostosa!
Me pega se enrosca
Não foge, se mostra
Depura e sufoca!
Me alimenta e esquenta
não demora
Apavora! Agarra! Devora!
Vem me ama, a noite aflora!
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terça-feira, 29 de abril de 2014
Chuvosa
sábado, 19 de abril de 2014
Pó
As pedras que hoje circundam meu coração se desfaz como areia
Não sei em que confusão me meti.
Mas só quero paz!
Calma em minha alma é pedir demais?
Quero um aconchego acompanhado de beijos pra me fazer cochilar.
Me livrar desse tormento que jurei um dia não passar.
Queimar a língua não é fácil. O pior é ter que sentir na pele o que as lágrimas insistem em desaguar.
Finjimento
Vadia VII
sentimento ordinário insiste em me martirizar,
Meus olhos doloridos e cansados, custam a presenciar essa tua beleza estonteante que ainda me faz delirar.
Meu corpo treme só de imaginar a sonorização do teu respirar.
De que vale os sentimentos se não podemos amar á quem o coração decide se entregar.
Me embolo em outros cobertores, me cubro de falsos amores, mais um ano e aqui fico só nos rumores
sem coragem até de me declarar.Cansei de deixar entre linhas o que não sabe se deve arriscar ou apagar da memória quem não valoriza, o que se pode ganhar ?
Vadia III
Sem antes nos olhar, por contatos remotos, o som do seu respirar causou em mim um sensação estranha transformei-a em prazer.
Sem maior comunicação, bastávamos nos falar por rede social ou celular, as mãos suavam sem parar coração à descompassar pensamentos temiam em se embaraçar.
Meus olhos descontentes, se satisfaziam em olhar tuas fotos em perfis e publicações à divulgar.
Procurei sentido, um pouco de noção pra não perder as estribeiras, mas os sentimentos falaram mais alto, assim como se entregaram desesperadamente, se despedaçaram na mesma intensidade.
Que essa paixão descanse nas mais profundas fissuras feitas em meu coração.
Que tua contagiosidade não contamine e engane os mais puros e apaixonados corações quebrados que pelo caminho possa encontrar.
O meu foi mais um, um objeto descartado sem maior valorização apenas mais um no meio dos teus milhões de ilusões.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Meu bem meu mal
O que fazer se o outro lado pré dispõe a não ouvir. Entender. Não eu me cansarei ao tentar dizer o que sinto já não implica mais nos labirintos que resolvi entrar.
Os teus braços me acalmam e ao mesmo tempo me atormenta. Sou eu imperfeita ingratidão.
sábado, 5 de abril de 2014
Contento
Teus olhos inundaram de lágrimas
Não ouse a gastar tuas águas por conta dos meus passado mal resolvido.
De que adianta chorar o que se sabe que está perdido.
Não sentimento que cure o desprezo cultivado pelo erro do pecado que pensou ser algo no qual ainda não foi premeditado.
Uma paixão vadia encarcera feridas em supérflua cicatrizes. De uma jovem aprendiz que então resolveu amar.
Amar o proibido. Amar o que mexia com seu libido. Amar o que estava longe de ser seu alívio.
Perdão anjo de asas meretrizes sou eu uma eterna aprendiz nesse encanto de desencantar. De que vale as palavras. Se em meus dias lhe provo que é contigo quem eu quero estar?
Mudei os rumos os prumos e todos os móveis de lugar não serei merecedora do teu apreço. Mas penso que um dia talvez eu reconheça à que fim me ponho à tanta destreza.
Vadia V
Ainda que sofra por sua ausência
Sua presença já não me fazia em essência
Tua indecisão ne afastou como criança que foge do bicho papão.
Corri à léguas de distâncias. Mas tuas substâncias penetravam meu ser.
Tentei fingir que esqueci, mas tuas curvas profanas ainda me causava calafrios.
Deito em outros braços pra aturar teus afagos e constante paradigma que insiste em te permitir dentro de mim.