Teu cheiro ainda perdura meus lençóis
A cama já se habituou com nossos "nós"
A tentativa de nos livrar o que não foi bom
Nós aproximou, e nos distanciou do que realmente é o amor
A carne peca, a alma dispersa, o copo vazio, e coração partido.
Tudo é nada, e faz sentido.
Amor vadio, o importante é gozar.
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quarta-feira, 29 de junho de 2016
Passatempo
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Preta
Que pele maravilhosa
Suas mãos trabalhosas, firmes e rochosas
Seu corpo de curvas, inexplicavelmente formosas
Agora vem, meu bem
No embalo, eu babo
Por te querer bem
Com afeto se enrosca, não solta
Vamos nos desfrutar
O que importa é o agora, porque amanhã não vou te tocar.
terça-feira, 21 de junho de 2016
Quanto tempo?
Quanto tempo faz que tô te querendo
Quanto tempo tem que deixei de me cuidar
Quanto tempo faz que priorizei te gostar
Quanto tempo é que estou perdendo
Quanto tempo não faço idea do que estou fazendo
Quanto tempo me perco, com você nos pensamentos
Quanto tempo faz que você deixou de ser meu complemento
e é só mais um tormento
Quanto tempo tem que não te vejo
Quanto tempo te desejo
Quanto tempo ainda me resta pra conseguir te deixar
Quanto tempo?
Ainda há muito tempo, quando na verdade o tempo já se acabou.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
O proibido nem sempre compensa
É triste ver que nossas tramas não tem mais aquele ardor
O calor das chamas já não são os mesmos
Os corpos inertes, entregues ao prazer da carne
Não se faz vontade, não há mais reciprocidade
Não sou mais a moça mais feliz da cidade
O que era mágico, agora é só lembranças e saudade.
Segunda feira
É só mais um dia
Não terá mais meus barulhos
Não lhe trarei carícias
Não terás meu calor
É segunda feira amor!
Não aguardarei sua chegada
Não vou entristecer com sua partida
Talvez a distância seja o que faltava
Pra me contentar, com poemas
E noites em claro, de um poeta apaixonado sem coragem de se declarar.
É, a segunda feira chegou. Amor!
terça-feira, 7 de junho de 2016
Beijar-te
Parece que vem de marte
Gostar assim é uma arte
E eu um grande desastre
Apesar dos apesares
Esse desejo em mim arde
Quando vou matar a vontade
Desse desejo em te beijar?!
Me despe com olhar
Sua boca me convida
E eu luto à me controlar
Não posso e é errado querer
Mas pretendo te ter
Nem que seja por um instante
Uma noite, preciso saber
Se me deseja o quanto eu desejo você.
