Na vida nem tudo é do jeito que se quer
Alguns lutam, outros apelam pela fé
No início o café, no fim soro e cafuné
Do riso ao choro, se perde no paraíso do caos
Procurar esconderijo
Seguir em frente, encorajar!
De onde tirar força pra continuar?
Minha senhora da boa morte, faça me o favor
de me acalentar das lembranças o cheiro e da esperança de um dia não mais chorar
A perda da peça que em mim resolveu se encaixar.
Será mas um fim de um início que terei de começar.
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sexta-feira, 29 de maio de 2015
Prece
quinta-feira, 21 de maio de 2015
A.a
Então disseram que estou com saudade.
Eu desacordo dizendo que faltou afinidade.
As vezes o papo e a aparência não ajudam a melhorar a essência.
Preciso de uma boa saliência.
Não é sentimental, apenas corporal.
Extinto até de animal.
Preciso de algo tanto quanto fatal, pra livrar de mim passado menosprezado e imparcial
Quem diria, te ensinei do pecado o sabor mais doce e o mais amargo.
Sem honra, sem displicência, desprezo é que me resta à vossa existência.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Será
E essa droga de sentimento que brotou?!
Que floresceu, mas não deu fruto
Que faço agora desse mundo
Sem cor, sem cheiro, se rumo
Vivo por aí tentando te apagar de mim
Teus carinhos se fez em mim morada
Cheguei tarde, pouco mais da madrugada.
O teu carcere fez o erro de nos separar
A tua vida tão eloqüente quanto a minha
Fez de mim prisioneira por te gostar
O tempo e a verdade por fim me faça te superar,
Que eu te esqueça ou te ame,
seja o deus cauteloso, já não suporto esperar.
Dedico, Basttos.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Lollipop
Tem os trejeitos de menina mulher
Experiente e sabia sabe o que quer
Inteligente e atraente, sabe provocar
No trabalho é prestativa, odeia vacilar
Ela não cede não quer se entregar
Eu não resisto, e coro
quando nos olhos ela resolve me olhar.
Pequena e frágil
Violenta e volátil
É o que é sem pestanejar
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Marionete
As pessoas que te gostam,
já não se importam mais
As expectativas já foram extintas,
A peçonha que destila, hoje arde teus pulmões
Acha que movido pela paixão
Mas o fingimento só te atraí confusão
Eu serena, sedenta aguardo teu escorregão
A fama defama o clã e as pessoas que o ama
Quebra logo a cara e desencanta
Essa porra ta longe de te fazer bem.
Quando quiseres colo não mais o terei.
Vou rir de canto de boca e dizer: Eu avisei!
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Não sei
Se é saudade eu não sei,
A sua boca eu nunca beijei
O teu corpo eu nunca toquei
A tua alma já me cativou
O coração não assume que quer o meu amor
Eu que não sei o que é
Saudade do que será
Do que nunca pertenceu
Nem sei se é saudade.
sábado, 2 de maio de 2015
A chuva
À sua espera, eu da janela sentinela
Aguardo pelo frescor dela
É quando baixo a guarda, e me disperso
Com a goteira me estresso.
Mas para falar bem, fiz estes versos
Tão loucos, controversos.
Eu gosto é do seu soar em telhas, em madeiras ou no concreto a molhar.
Caia chuva, e se faça brotar.
A rua, a lua, a beira do mar
Me molhe, não olhe. Estou à te olhar.